quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Death bonds: o investimento da morte

Bancos de Wall Street inventam um novo jeito de ganhar dinheiro: apostar na morte das pessoas.
por Marcos Ricardo dos Santos








Eles já apostaram em quase tudo. Depois de negociar em ações e petróleo, resolveram especular com financiamentos imobiliários - e quase quebraram a economia global. Agora os bancos de Wall Street inventaram um novo jeito de tentar ganhar dinheiro: apostar na morte das pessoas. Eles pretendem criar um novo tipo de investimento, que está sendo apelidado de death bond - "título da morte", em inglês - e basicamente consiste no seguinte. Os bancos compram os seguros de vida de idosos e revendem para investidores. Aí, quanto mais rápido os velhinhos morrerem, maior o ganho dos investidores.


Por incrível que pareça, já existem pelo menos 9 bancos, entre eles gigantes como Goldman Sachs e Credit Suisse, interessados na novidade. E os envolvidos dizem que isso não tem nada de mais. "Não há nada de imoral em oferecer uma oportunidade aos idosos que estejam precisando de dinheiro", afirma Will Menezes, gerente da Life Insurance Settlement Association (associação de empresas que negociam seguros de vida nos EUA). Mas o novo negócio tem detalhes de arrepiar. Com os avanços da medicina, no futuro os idosos poderão viver mais - o que faria os investidores perder dinheiro. Por isso, os bancos pretendem selecionar pessoas com as mais variadas doenças. Acredita-se que os death bonds possam atrair US$ 160 bilhões em investimentos. Mas o governo dos EUA, cuja negligência com os bancos de investimentoajudou a detonar a crise econômica mundial, jura que está de olho neles - e acaba de formar uma comissão especial que vai fiscalizar os títulos da morte.


Rendimento macabro
Quanto antes o velhinho morrer, melhor.




O IDOSO
Para conseguir dinheiro, um homem (ou mulher) de 60 anos vende seu seguro de vida ao banco, que paga 40% do valor total da apólice - neste exemplo, US$ 400 mil*.


O APOSTADOR
O banco compra milhares desses seguros e agrupa em títulos financeiros (bonds), que são revendidos a investidores do mercado financeiro.


A MORTE
Agora, existem 3 possibilidades.


MORTE NA IDADE ESPERADA
Vinte anos depois, o idoso morre. O valor total do seguro, US$ 1 milhão, vai para o investidor. Ele lucra US$ 600 mil, ou 130% do que havia aplicado. Isso dá 6,5% de ganho por ano.


MORTE PREMATURA
O idoso morre após 5 anos. O investidor recebe o US$ 1 milhão do seguro. Seu lucro foi de 130% em apenas 5 anos - equivalente a 26% por ano de investimento. Uhu!


MORTE TARDIA
O idoso vive mais 30 anos. Os 130% de lucro, divididos por 30, dão apenas 4,33% de rendimento por ano - menos do que o investidor teria ganho aplicando em outra coisa.






















Manchas em Betelgeuse

Betelgeuse é, além de um astro com um nome estranhamente raro (de origem árabe), uma estrela que se destaca por seu enorme tamanho. Não está entre as 10 estrelas mais próximas ao sol, senão que se encontra a 650 anos luz. Alguns cientistas crêem provável que esta bomba gigante exploda, se convertendo em uma supernova, quando ainda estivermos por aqui. Uma preocupação a mais para os "conspiranóicos" e criadores de catástrofes!





O segredo de seu enorme tamanho radica em que é uma gigante vermelha em fase terminal. Os astrônomos estimam que seu diâmetro é, apesar das típicas variações de tamanho desta classe de astros, ao menos várias centenas vezes maior que o nosso Sol. Só para que tenham uma ideia do que isto pode supor: se Betelgeuse ocupasse o lugar correspondente ao Sol, sua superfície atingiria a órbita de Saturno. Mas como uma imagem vale mais que mil palavras, fixem no desenho abaixo ou nesta animação que fiz ainda em 2006 quando ainda não haviam descoberto 3 dos maiores astros atuais, no mínimo, 250 vezes maiores que a VV Cephei.







Pois bem, agora os astrônomos Xavier Haubois e Guy Perrin do Observatório de Paris, após estudarem os dados tomados em 2005 por uma equipe de telescópios que operavam em luz óptica e infravermelha a partir do Texas, empregaram-nos para reconstruir a imagem infravermelha da estrela em massa. A imagem conseguida (ver primeira foto) tem um grande detalhe, e revelou que a superfície desta gigante vermelha tem duas manchas brilhantes, assim como as de nosso sol, que poderiam mostrar a influência do campo magnético de Betelgeuse sobre sua superfície.




O resultado desta pesquisa foi publicada em Astronomy & Astrophysics.

O campeão dos verdugos

O anjinho da foto abaixo chamava-se Vasili Mikhailovich Blokhin e tem a terrível e truculenta honra de ser o carrasco mais eficiente da história, ao menos no que se refere a quantidade de pessoas executadas por ele próprio. Suas execuções podem chegar a dezenas de milhares e sua (triste) maior marca está estabelecida em 7 mil pessoas em 28 noites.


 




Ainda que as primeiras mostras de suas habilidades começaram a aparecer durante o Expurgo Stalinista, foi durante a invasão soviética da Polônia em 1940 que este carniceiro passou a dar o melhor de si mesmo.


Sob o amparo da Ordem Nº00485, emitida pela temida NKVD (Comissariado popular de assuntos internos,) e que dava luz verde à execução de oficiais poloneses, Vasili montou seu açougue particular em um campo de prisioneiros de guerra.



Ordem Nº00485 assinada por Stalin, Voroshilov, Molotov e Mikoyan. Esta ordem foi o estopim do Massacre de Katyn.




Primeiro fazia os prisioneiros passarem, um a um, em uma habitação pintada de vermelho conhecida como a Casa Stalinista. Ali realizava uma identificação superficial do prisioneiro e seguidamente fazia-o ir a uma habitação contígua que tinha as paredes acolchoadas e o piso inclinado para um sumidouro para sua melhor limpeza.





Soldados poloneses conduzidos ao campo de concentração.


Ali Vasili esperava, vestido com um avental de couro -igual ao utilizado pelos açougueiros- e luvas que cobriam até os ombros para proteger seu uniforme contra o salpique de sangue. Sem nenhum preâmbulo, colocava o prisioneiro contra a parede e desfechava um único disparo na cabeça. Vasili tinha um maleta com diversas pistolas, todas alemãs da marca Walther . Dizia que as soviéticas não aguentavam o seu ritmo e que as alemãs eram mais fiáveis e resistentes.





Depois o cadáver era retirado e entrava o seguinte. Com este sistema a intenção de Vasili era conseguir 300 executados por noite, em 10 horas de trabalho, mas ficou muito chateado por não conseguir a produção de 250 por noite, isto é, uma pavorosa média de um morto a cada dois minutos aproximadamente.








A cada noite eram necessários dois caminhões para transportar os corpos e tinham que cavar mais de vinte trincheiras em um bosque próximo para enterrá-los. Assustador.





Stalin concedeu-lhe a Ordem da bandeira vermelha por "...sua habilidade e organização no cumprimento das tarefas especiais encomendadas..."(sic).








Após a morte de Stalin e apesar de sua baixa com honras por seus "irretocáveis serviços", a Vasili sendo esquecido e encurralado assim como o período escuro do stalinismo. Morreu só, alcoólatra e por motivos não muito claros.



Monumento aos mortos no Massacre de Katyn.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Uma lágrima para a história

Uma noite de 1922, cansado e pressionado pelo trabalho de suas últimas pesquisas sobre as bactérias, Alexander Fleming descarregou seu estresse em forma de lágrimas. No dia seguinte descobriu que o local onde tinha caído uma lágrima no recipiente com amostras de bactérias, apresentava um vazio.





Fleming prontamente suspeitou que as lágrimas podiam ter alguma propriedade, e de fato conseguiu extrair uma enzima que eliminava as bactérias sem causar dano ao tecido humano.






Alexander Fleming acabara de descobir a lisozima, uma proteína antimicrobiana que mata as bactérias, mas não os glóbulos brancos. A lisozima é abundante em numerosas secreções como a saliva, as lágrimas, muco nasal e também pode ser encontrada na clara de ovo.

O exército que preferiu se entregar aos crocodilos


Somente dezesseis quilômetros separavam a tropa dos soldados do outro lado da ilha. O exército de ocupação japonesa na costa da ilha Ramree, Birmânia, tinha uma meta relativamente próxima, mas no meio um pântano que deviam atravessar, e que resultaria uma armadilha da natureza tão trágica como a própria guerra.





Em meados de fevereiro de 1945, as praias ocupadas pelos japoneses sobre a costa da ilha Ramree, tinham deixado de ser um lugar seguro depois do ataque aliado. A ordem de retirada e reunião de tropas, implicava que mil soldados atravessassem uma zona de pantanal de água salgada terra adentro. A opção de render-se, jamais seria sequer cogitada.







A tarefa de atravessar bosques pantanosos e com a água até o peito, resultou ser uma péssima estratégia. Os soldados, cobertos de barro, submeteram-se às condições mais adversas imagináveis: lodo, fedor, um clima tropical, escorpiões, um exército de mosquitos famintos e sobretudo, crocodilos de água salgada com mais de 5 metros de comprimento dispostos a fazer um banquete.






A batalha de Ramree é um fato histórico sem dados precisos, para além dos depoimentos recolhidos entre as tropas aliadas que permitem reconstruir o que realmente aconteceu naquele fevereiro de 1945.






A resistência japonesa, encurralada no pântano, prosseguiu durante dias sem que jamais se rendessem. Com os dias, vários soldados morreram por fome ou falta de água, mas sobretudo, pelas péssimas condições do terreno e o espreito da fauna selvagem. O depoimento de um soldado aliado recorda o fato sinistro que seguramente ficou gravado para sempre em sua memória, durante uma noite de espreito no pântano:






"Entre o esporádico som dos disparos podíamos ouvir aterrorizados os gritos dos japoneses feridos, dilacerados pelas mandíbulas dos enormes répteis, e o inquietante e alarmante som dos crocodilos girando criava uma cacofonia infernal que rara vez se igualou na Terra. Ao amanhecer chegaram os abutres para limpar o que os crocodilos haviam deixado..."






Estima-se que o total de mortos no pântano atingiu várias centenas. Ainda entre tanta tragédia, aproximadamente 500 soldados japoneses conseguiram escapar e se unir a sua tropa. Uma vez finalizados os disparos e a resistência, os aliados adentraram a zona do pântano e resgataram somente 20 sobreviventes.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Por que as mulheres vivem mais que os homens ?



Tanto em humanos como em outros mamíferos, a expectativa de vida das fêmeas costuma superar à dos machos. Mas por quê? Segundo a boa campanha do Ministério da Saúde, o homem morre mais cedo porque evita procurar ajuda médica, mas o professor Tomokhiro Kono, da Universidade de Tóquio tem outra explicação. Ele diz que a culpa poderia ser do esperma paterno.




Em uma pesquisa publicada esta semana na revista Human Reproduction, Tomohiro Kono relata como os 13 ratos criados em seu laboratório a partir de dois ovócitos femininos, e portanto com a carga genética de duas mães (ratos bi maternos), vivem ao redor de 186 dias a mais que os ratos nascidos da união normal de óvulo e espermatozóide.


A média de expectativa de vida destes roedores é de 600 a 700 dias, o que implica que os livres de esperma vivem mais 30%. E se já não fosse o bastante, estes animais têm um sistema imunológico mais ativo que seus congêneres com pai e mãe.


Kono suspeita que as razões para esta diferença na longevidade poderiam estar relacionadas com um gene (Rasgrf1) do cromossomo 9 ligado ao crescimento, e que normalmente é herdado por via paterna.


Esta é a primeira vez que alguém demonstra tal fenômeno em mamíferos, e os autores do estudo acham que poderia explicar por que as fêmeas de muitas espécies vivem mais tempo que os machos .


Alguns gangsters foram grandes cinéfilos.



Al Capone foi ao cinema ver Scarface - A Vergonha de uma Nação (1932 - Howard Hawks) várias vezes, filme de gangsters baseado em sua vida.






E John Dillinger foi crivado de balas pelo FBI quando saia de uma sala de cinema que projetava uma película muito apropriada para "o Inimigo publico numero um" 1934.

ENIAC, o pai de todos os computadores

O ENIAC era capaz de realizar cinco mil somas e 360 multiplicações por segundo. Pesava 32 toneladas e media 30 metros, e no local onde funcionava, a temperatura se elevava a uns 50 graus.







A exatos 60 anos, O ENIAC (Electronica Numeral Integrator and Computer), foi o primeiro computador a usar eletrônica digital. Não se destacava precisamente por suas características funcionais: pesava 32 toneladas, media 30 metros e tinha 17.468 válvulas, cuja vida média era de 3.000 horas, o que obrigava à troca de uma a cada 10 minutos.


Seus inventores, John P. Eckert e John W. Mauchly, demoraram três anos paras construí-lo mediante uma doação de 500.000 dólares oferecida pelo Exército dos Estados Unidos. O projeto se chamou PX e em 1944 juntou-se ao grupo o engenheiro John von Neumann.


Os três cientistas conseguiram fazê-lo funcionar pela primeira vez em 14 de fevereiro de 1946, na Universidade da Pennsylvania. Os jornais da época o qualificaram de "Einstein Mecânico" e/ou de "Frankenstein Matemático".


O sistema utilizava os números decimais de zero a nove e a leitura e escrita de dados se realizava mediante uma leitora/perfuradora de cartões.
Estava dividido em 30 unidades autônomas, 20 das quais eram chamada acumuladores. Cada acumulador era uma máquina de somar 10 dígitos a grande velocidade, que podia armazenar seus próprios cálculos.


Para acelerar as operações aritméticas também tinha um multiplicador e um divisor. O primeiro utilizava uma matriz de resistências para executar as operações de um dígito e foi desenhado com um circuito de controle adicional para multiplicar os dígitos sucessivos.


O ENIAC era controlada através de um trem de pulsos eletrônicos. Cada unidade era capaz de gerá-los para que outras unidades realizassem alguma tarefa, por isso os programas para o ENIAC consistiam em unir manualmente os cabos das diferentes unidades para que realizassem a seqüência desejada.


Programá-lo era portanto um trabalho árduo e dificultoso. Como as unidades podiam operar simultaneamente, o ENIAC era capaz de realizar cálculos em paralelo. Tinha uma unidade chamada "unidade cíclica", que produzia os pulsos básicos usados pela máquina e três tabelas que transmitiam às unidades os números e funções eleitas manualmente para realizar as operações.


Realizava uma soma em 0.2 milisegundos, uma multiplicação de dois números de 10 dígitos em 2.8 milisegundos, e uma divisão em 24 milisegundos. Nunca pôde funcionar por 24 horas ininterruptas, e normalmente executava-se duas vezes um mesmo cômputo para comprovar o correto funcionamento da máquina.


O calor das válvulas elevava a temperatura do local até os 50 graus e para efetuar diferentes operações, deviam mudar-se as conexões (cabos), como nas velhas centrais telefônicas, trabalho que podia tomar vários dias.


Inicialmente o ENIAC foi construída para fins militares: era capaz de calcular com grande velocidade a trajetórias de projéteis, principal objetivo de sua construção. Mas ao finalizar a Segunda Guerra Mundial passou a ser utilizado para cálculos de investigações científicas.





 Funcionou até 1955 com melhoras e ampliações, e se diz que durante sua vida operativa realizou mais cálculos matemáticos do que os realizados por toda a humanidade anteriormente.
Antes de finalizar sua construção, os inventores se deram conta de suas limitações, tanto a nível estrutural como a nível de programação. Por isso, em paralelo a sua construção, começaram a desenvolver as novas idéias que deram lugar ao desenvolvimento da estrutura lógica que caracteriza os computadores atuais.


75 anos de Elvis Presley

Há artistas que transcendem a sua arte e se convertem em lenda. Há músicos que brilham ainda após sua morte e se transformam em mito. Há pessoas que ficam na lembrança e no coração do público para sempre ...


Gladys, Elvis e Vernon Presley em 1937.


A história oficial conta que Elvis Aaron Presley nasceu há 75 anos em Tupelo, Mississipi. Muitos creditam a data de suas primeiras gravações, nos anos cinquenta, como o início do rock. Também sabem que gravou 150 discos e vendeu mais de 1 bilhão de cópias de seus álbuns.




                          Elvis na piscina, com sua mãe em Memphis, 4 de julho de 1956.


No entanto, todos esses dados são anedóticos para descrever o que significou Elvis Presley para a história da música. Intimamente associado com o rockabilly, o Rei do Rock, tal como é conhecido, conseguiu impor um estilo particular que foi imitado mil e uma vezes por artistas de todo mundo, que ainda hoje lhe rendem tributo.




Elvis Presley no estúdio de gravação da RCA em Nashville, 1958.


Com canções que se tornaram eternas definiu-se como um extraordinário cantor de canções que apaixonaram a milhões de pessoas pelo mundo




Casamento de Elvis e Priscilla em Las Vegas, 1967.


Tudo o que as estatísticas e as listas de sucessos possam dizer, marcam só parte do que a figura de Elvis proporcionou nas várias gerações de fãs.




Elvis e Ann Margret durante as filmagens de Viva Las Vegas, 1964.


Hoje e sempre, sua figura supera toda análise musical e, como os maiores artistas de todos os tempos, tem um lugar preferencial na devoção de seu público. Não são muitos os que conseguiram esse laço tão especial que Elvis estabeleceu com seus fãs. Um verdadeiro vínculo de afeto incondicional, de admiração e de amor infinito pelo ídolo .




Elvis Presley e o presidente Richard M. Nixon. Dezembro 1970.


É precisamente ali, onde Elvis Presley cruzou a barreira que o converte em algo bem maior que um excelente cantor.



Elvis no auge de sua carreira.




Elvis no fim de sua carreira, um arremedo dele próprio





Aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977, Elvis Aaron Presley morria no banheiro de sua suíte.



Bem, pelo menos isso é o que conta a história oficial, mas independente disso, seus fãs pelo mundo comemoraram no último dia 8 o aniversário de 75 anos de Elvis the Pelvis, confirmando que o rock está mais vivo do que nunca.






Elvis não morreu!






Vida longa ao rei!






"A imagem é uma coisa e o ser humano outra... É muito difícil viver como uma imagem."

Cruden Hexatech: O simulador de corridas dos sonhos

Se você é do tipo que recebe um acréscimo substancial de adrenalina quando joga o Daytona, melhor continuar lendo porque este simulador de corridas de Fórmula 1, NASCAR ou WRC chamado Cruden Hexatech lhe fará chorar de emoção. Este simulador permitirá que sinta o chassis, os pneus, a suspensão, a carga aerodinâmica e freios em três telas de 42 polegadas que farão parecer que esteja realmente dentro de uma corrida



Só tem um probleminha, nada grave por suposto. Para sentir o que significa a verdadeira adrenalina proporcionada pela bagaça, você vai ter que gastar 191 mil dólares que é o custo do brinquedo que, segundo a empresa que o fabrica, terá uma vida útil de 10 a 15 anos.







Bora encomendar o seu ?
 

Guinness promove o encontro do mais alto e do menor homem do mundo

O Livro Guiness dos Recordes conseguiu reunir o homem mais alto do mundo (que na verdade é o segundo mais alto), Sultan Kosen, e o menor homem do planeta, He Pingping, em um encontro que dificultou especialmente a tarefa dos fotógrafos em focalizar os dois.











Sultan Kosen é reconhecido pelo Guiness como o homem vivo mais alto do mundo. Mede 2,47 metros, tem 26 anos, é turco e tem um problema nas costas que lhe impede de manter se totalmente ereto.


He Pingping é um cidadão chinês de vinte anos que mede somente 73 centímetros, o que o transformou no menor homem do mundo com capacidade para caminhar.




O encontro entre Kosen e Pingping, esta semana em Nova Iorque, dá início as seis semanas de registro de recordes mundiais onde o público pode chegar a romper até 50 marcas diferentes.

Vídeo perdido do Pink Floyd gravado em 1967

Um vídeo que se cria perdido da banda britânica Pink Floyd que mostra o grupo tocando há mais de 40 anos no programa Top Of The Pops da BBC, foi encontrado na Inglaterra e entregue ao Instituto do Cinema britânico (BFI). Na gravação de 6 e 27 de julho de 1967, o grupo toca a música "See Emily Play".




O vídeo foi parcialmente restaurado e será projetado pela primeira vez desde sua emissão original no próximo 9 de janeiro na Filmoteca de Londres.


As duas apresentações do Pink Floyd incluem o músico Syd Barrett, que abandonou a banda em 1968 e morreu em 2006.


Dick Fiddy, porta-voz do BFI, afirmou à revista musical Mojo que o vídeo "estava em condições desastrosas, mas conseguimos recuperar esta fita e devolver-lhe uma melhor qualidade", agregou.


Todo floydiano sabe que não existia registro em vídeo desta canção ao vivo, assim que esta descoberta é algo surpreendente.


Seamus, o cão que foi o quinto integrante do Pink Floyd


Em 1971 David Gilmour teve a genial ideia de converter um cão em uma estrela do rock. A ideia surgiu quando o guitarrsita do Pink Floyd teve que cuidar durante um tempo do animal de estimação de seu amigo Steve Marriott. O cão Seamus uiavava e latia, a cada vez que ouvia uma canção ou que alguém tocasse uma guitarra, seguindo o ritmo da canção.




Graças a esta peculiar qualidade, Seamus converteu-se em 1971 no 5° membro não oficial do Pink Floyd, ao interpretar junto ao grupo um blues, com seu nome, incluído no álbum "Meddle". A canção foi escrita por Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright e alguns asseguram que no primeiro minuto dá para ouvir um dos membros da banda dizer algo como:


- "Here is the real dog".


No entanto, esta não foi a primeira vez que Seamus participou da gravação de um disco. Ele também "cantou" no single "The Universal" dos Small Faces de 1968.




Para a gravação em formato cinematográfico do mítico concerto "Live at Pompeii", na Itália, o Pink Floyd teve que substituir Seamus por outro cão, já que este não se encontrava disponível. Em seu lugar a canção foi interpretada por uma cadela afegã chamada Nobs, que era propriedade de Madonna Bouglione, filha de um famoso diretor de circo, e no filme a canção passou então a se chamar "Mademoiselle Nobs". Graças a seu talento vocal, a cadelinha Nobs fez uma magnífica intrepretação e converteu-se também em toda uma estrela, assim como seu colega Seamus.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Quando surgiu o hábito de comer pipoca no cinema ?





A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século 19. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas americanos, e, com eles, vieram os ambulantes e seus carrinhos com pipoca e guloseimas como o Cracker Jack, mistura de pipoca, amendoim e açúcar queimado. No começo, os donos dos cinemas torciam o nariz e achavam que a pipoca distraía os espectadores dos filmes


Por volta de 1920, os cinemas chamaram os ambulantes para vender pipoca dentro de seu espaço. Com o aperfeiçoamento de máquinas elétricas de fazer pipoca, como as do americano Charles T. Manley, os cinemas abririam suas próprias lanchonetes para vender o petisco. A venda de pipoca, barata, sobreviveu até à Grande Depressão, crise econômica que abalou os Estados Unidos nos anos 30









 Nos cinemas multiplex, com várias salas em um mesmo lugar, o comércio de pipoca, refrigerante e companhia responde por boa parte da grana arrecadada. Hoje, nos Estados Unidos, as vendas de pipoca chegam a 45% dos lucros dos cinemas! Os americanos consomem, por ano, 15,12 bilhões de litros de pipoca, cerca de 51 litros por pessoa. No Brasil, são 80 mil toneladas anualmente

Como o rio Tietê ficou poluído ?


                                                        Atualmente




O estrago no rio mais importante do estado de São Paulo, com 1 150 quilômetros de extensão, começou na década de 1920. "Com as obras para tornar as margens retas na capital para construir pistas, as pessoas pararam de frequentar o rio e ele foi virando um depósito de lixo", diz Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica. Desde então, esgoto, resíduos industriais e todo tipo de porcaria contribuíram para tornar o Tietê um dos mais nojentos do mundo. Hoje, o maior vilão é o esgoto doméstico: só 44% dos moradores da bacia do Alto Tietê têm esgoto tratado. Ainda bem que o rio é um morto vivo: depois de apodrecer, renasce à medida que se afasta da capital.


                                             Antigamente


OPERAÇÃO LIMPEZA
Esgoto tratado pode ajudar a despoluir o rio


Todo o esgoto doméstico, tratado ou não, em algum momento vai parar nos rios. Já que isso não dá para mudar, o projeto de despoluição do Tietê comandado pela Sabesp (empresa de saneamento do estado de São Paulo) quer ampliar a rede de tratamento de esgotos para a população que vive em torno do rio. Em 1990, apenas 24% do esgoto em São Paulo era tratado. Hoje, já são 68%. Nesse período, a extensão da faixa de rio completamente poluído diminuiu mais de 200 quilômetros


LAVANDO A ROUPA SUJA
Como o rio que nasce limpo fica imundo, morre e renasce


NASCENTE EM SALESÓPOLIS
Nesta cidade no interior paulista, a água brota limpa e transparente por entre pedras, dentro da reserva ambiental Parque Nascentes do Rio Tietê. Em plena serra do Mar, a nascente fica a 1 027 metros de altitude. Dá para encontrar peixes, plantas e vários animais vivendo no rio ou ao redor dele. Quem for mais corajoso pode até beber a água...


BIRITIBA MIRIM




Neste trecho já há vestígios de poluição, mas a maior parte dela ainda é orgânica. O maior estrago aqui é feito por agrotóxicos e fertilizantes jogados na água por fazendeiros da região. Eles literalmente fertilizam a água (principalmente quando contém fosfato) e fazem as plantas aquáticas proliferar e competir com os peixes e outros seres vivos por oxigênio


MOGI DAS CRUZES




Aqui a casa começa a cair: o rio começa a receber esgotos domésticos das cidades da região. Os dejetos chegam à água sem tratamento nenhum, fator que mais contribui para a poluição. Imagine a descarga dos 362 mil moradores de Mogi indo parar direto no rio. Resultado: neste pedaço, são despejadas cerca de 60 toneladas de esgoto por dia


GUARULHOS




Na Grande São Paulo, são 680 toneladas de esgoto (medidas em oxigênio necessário para consumir a poluição) diárias. A partir daqui, são 100 quilômetros de rio morto: com a sujeira, nenhum peixe ou planta sobrevive - sobram apenas bactérias anaeróbias. Neste trecho, o rio também fica paradão. Como sua largura e profundidade foram diminuídas, a vazão é de 114 mil litros por segundo, pouco para um rio desse porte


PIRAPORA DO BOM JESUS




Neste trecho, há espumas brancas que se formam quando restos de detergente são agitados pelas cachoeiras. Essas quedas auxiliam o rio a recuperar vida: ajudam a barrar naturalmente a poluição e a movimentar e oxigenar a água, em um processo natural chamado autodepuração. Além disso, novos afluentes jogam um balde de água fria, mas limpa, no Tietê


CONCHAS




Com mais oxigênio, voltam a surgir peixes, plantas, algas e micro-organismos. Antes de chegar aqui, o rio ainda recebe água de boa qualidade de afluentes como o rio Sorocaba e o rio Capivari, ganhando cara de rio "normal" novamente. Apesar da poluição remanescente, aqui já há barcos navegando e até quem arrisque nadar nele


BARRA BONITA




Quando chega por aqui, o Tietê já se recuperou do passado negro e virou um belo rio. A qualidade das águas ainda não é ideal, mas, com um bom tratamento, já serve até para abastecer algumas cidades. Mas nada é perfeito. Daqui até chegar à sua foz, no rio Paraná, na bacia do Baixo Tietê, em mais 600 quilômetros de curso, não há medição sistemática da poluição, apenas controles esporádicos


TIETERMÔMETRO
Saiba como o Índice de Qualidade de Águas (IQA) mede a sujeirada do rio


OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD)
Quanto menos oxigênio, mais poluído


DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (consumo de oxigênio pela água)
Quanto mais alta, mais poluído


COLIFORMES TERMOTOLERANTES
(grupo de bactérias encontradas no cocô)
Quanto mais alto, mais poluído


NITROGÊNIO AMONIACAL (NH4)
Encontrado na urina, no esgoto doméstico e nos agrotóxicos. Quanto mais houver, mais poluição


FÓSFORO
Também encontrado no esgoto, nos saponáceos (detergente, sabão) e nos agrotóxicos. Quanto mais, mais poluído


TURBIDEZ
Tudo quanto é sujeira sólida, terra e sedimentos vindos de assoreamento. Quanto mais, mais poluído


RESÍDUO
Assim como a turbidez, são de sujeiras dissolvidas na água. Quanto mais, mais poluído


TEMPERATURA E PH
Isoladas, não têm influência direta na poluição