terça-feira, 28 de julho de 2009

SOS/ABBA


A canção SOS, do grupo sueco ABBA , é o único grande sucesso musical que é um palíndromo no nome da canção e do grupo: pode ser igualmente lido de frente para trás como de trás pra frente.



SAIBA TUDO SOBRE ESTA BANDA CLÁSSICA NO MELHOR BLOG MUSICAL DA REDE


Brooke Greenberg, a menina que não cresce

BROOKE COM 16 ANOS





BROOKE COM 7 ANOS


BROOKE COM 8 ANOS



BROOKE COM 12 ANOS








BROOKE COM 3 ANOS






Em seus 16 anos de idade ainda é quase um bebê, um estranho mal que não permite que esta menina se desenvolva e permaneça congelada na infância mais absoluta. Brooke também tem problemas para se comunicar e não consegue se locomover sozinha. A menina vem sendo alvo de estudos de médicos que buscam descobrir alguns mistérios sobre o envelhecimento.

Machado de Assis tinha caligrafia ilegível


A letra de Machado de Assis era muito ruim.

Redator do Diário de Janeiro, de Quintino Bocaiúva, os revisores recusaram trabalhar com ele sem que melhorasse a caligrafia.

Quintino respondeu aos reclamantes que só os atenderia se lhe mostrassem original de Machado que ele não conseguisse ler.

Mostraram. Não só Quintino, mas o próprio Machado não foi capaz de decifrar o que havia escrito.

Casa da Mãe Joana: A mamãe Joana era tão bagunçada assim?




A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, a mesma se refugiu em Avignon, na França.
Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar." Transposta para Portugal, a expressão "paço-da-mãe-joana" virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa. Assim, "casa-da-mãe-joana" passou a servir para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização

Ashleigh Morris - A mulher que tem alergia a água


Ashleigh Morris, 19 anos, não pode chegar perto do mar, caminhar na chuva ou lavar o rosto na parte da manhã, porque instantaneamente é sofrido uma erupção cutânea dolorosa por todo o seu corpo.

A fim de lhe dar uma idéia, a sua pele reage da mesma forma que qualquer pessoa, quando uma gota de água fervente cai sobre a pele. O que temos é um raro distúrbio de pele conhecido como Acuagénica urticária, ou seja “alergia à água”, a qual existem poucos casos no mundo.

Os médicos que tratam Morris, crêem que a doença se deve a uma sobre-dosagem de penicilina, que alterou os seus níveis de “histamina”.(um composto químico que regula as resposta alérgicas).

Morris em uma entrevista para o Daily Mail citou, “tomo banho em menos de um minuto. A experiência é tão dolorosa que muitas vezes acabo o banho chorando”.

Como Surgiu o Chocolate


Quando aportou no México, em 1519, o conquistador espanhol Hernán Cortés teve uma grande surpresa.

Em vez de ser recebido por hostis soldados aztecas, prontos a defender o seu território, ele foi coberto de presentes, oferecidos pelo imperador Montezuma.

Para os nativos, Cortés era nada menos que Quetzacóatl, o deus dourado do ar que, segundo a lenda, havia partido anos antes, prometendo voltar algum dia.

De acordo com a crença, Quetzacóatl tinha plantado cacaueiros como uma dádiva aos imperadores.

Com a semente extraída da planta, acrescida de mel e baunilha, os aztecas confeccionavam uma bebida considerada sagrada, o tchocolat. Para o povo azteca, o ouro e a prata valiam menos que as sementes de cacau - a moeda da época.

Dez sementes compravam um coelho; cem, uma escrava.

De volta a Espanha, em 1528, Cortés levou consigo algumas mudas de cacaueiro, que resolveu plantar pelo caminho.

Primeiro nas Caraíbas - no Haiti e em Trinidad - e, depois na África.

Chegando à Europa, ofereceu a Carlos V um pouco da bebida sagrada azteca, o bastante para que o rei de Espanha ficasse extasiado.

Não tardou que o tchocolat se tornasse apreciado por toda a corte. Graças às plantações iniciadas por Cortés, o seu país pôde manter o monopólio do produto por mais de um século.

A receita, aprimorada com outros ingredientes (açúcar, vinho e amêndoas), era guardada em segredo pelos zelosos espanhóis.

Apenas mosteiros previamente escolhidos eram autorizados a produzir o tchocoat, já com o nome espanhol chocolate.

Pouco a pouco, porém, os monges passaram a distribuí-lo entre os seus fiéis.

O chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis.

Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten começou a interessar-se por um novo método de moagem das sementes. Em 1828, Van Houten inventou uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal.

Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, conseqüentemente, mais suave e agradável ao paladar.

Mas isso não era tudo. Faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem.

A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons.

Os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo - tão amarga, porém, quanto a bebida que lhe deu origem.

Tempos depois, o suíço Henri Nestlé (1814-1890) contribuiu para que o doce começasse a parecer-se com as tabletes de hoje. De uma das suas experiências resultou um método de condensação do leite, processo até então desconhecido, que seria utilizado em seguida por outro suíço, Daniel Peter (1836-1919).

Fabricante de velas de sebo, Peter passou a interessar-se pela produção de chocolates quando percebeu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando a sua fonte de renda.

Por sorte, ele morava no mesmo quarteirão de Nestlé e, ao saber da sua descoberta, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocolate de leite.

Por que o vaga-lume acende


Na certa uma questão intrigante que nem damos tanto valor pode ser uma coisa primordial na natureza

Quem nunca viu, pessoalmente, na TV ou em fotos, uns bichinhos muito curiosos que brilham no escuro? São os vaga-lumes ou pirilampos. Eles produzem luz principalmente por dois motivos:

1) Para se defender e se reproduzir. Imagine um louva-a-deus aproximando-se de um pequeno vaga-lume “apagado”. Este não teria chance de escapar. Mas, quando ele acende sua “lanterna”, acaba assustando esse predador.

2) Os lampejos também são utilizados para atrair o sexo oposto na hora da reprodução. Para gerar luz, várias reações químicas acontecem no corpo do inseto, consumindo uma grande quantidade de energia e também oxigênio, que são usados como combustível. A cor da luz varia de acordo com a espécie do vaga-lume e é determinada por pequenas variações nos compostos que participam das reações químicas.

Na reação química, cerca de 95% aproximadamente da energia produzida transforma-se em luz e somente 5% aproximadamente se transforma em calor. O tecido que emite a luz é ligado na traquéia e no cérebro dando ao inseto total controle sobre sua luz.

Infelizmente, os vaga-lumes estão ameaçados pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é anulada interferindo fortemente na reprodução podendo até serem extintos.

A Ilha Desaparecida de Atlântida


O debate sobre a existência da Atlântida é bem antigo . Desde os tempos do filósofo Grego Platão, a Atlântida com sua esplêndida civilização , chega aos dias actuais como um enigma que originou a publicação de inúmeros livros .

Teses de carácter geológico, arqueológico e outras tem servido para aguçar o espírito humano na busca da existência do enigmático continente. Irei tratar aqui destas teses , que poderão dar um carácter científico às nossas buscas.

De todas as lendas sobre povos e civilizações perdidas , a história de Atlântida parece ser aquela que mais interesse tem despertado.

A primeira referência escrita deste mito encontra-se nos relatos de Platão . Nos diálogos Timeu e Crítias é narrada a fascinante história da civilização localizada "para além das colunas de Hércules" . É descrita a existência desta ilha continental , bem como os detalhes históricos de seu povo , com sua organização social, política e religiosa , além de sua geografia e também da sua fatídica destruição.

Boneca humana de anime




Curiosa garota que parece ter saido diretamente das páginas de um Mangá para o mundo real. Olhos estranhamente amendoados que se não escondem algum tipo de lente especial demonstrariam que a mocinha é de outro planeta. Enfim, deve ser um sonho para os desenhistas das histórias em quadrinhos no estilo japonês.

Paisagens urbanas noturnas do Japão , vale a pena conhecer ?

























































































































Imagens noturnas urbanas com um tom próximo do poético de diversas cidades Japonesas. Para quem gosta de fotografia, verdadeiro show de bola.

A primeira ligação telefônica internacional


A primeira ligação telefônica internacional foi feita em 25 de dezembro de 1900, em uma experiência para determinar se a voz humana poderia ser levada por cabos usados para telégrafos, entre Key West, nos Estados Unidos, e Havana, em Cuba. John W. Atkins, gerente do escritório de Key West da International Ocean Telegraph Company naquela época, ajustou os cabos e ligou para Havana. "Por um bom tempo não houve som, exceto o barulho ouvido à noite, às vezes, causado pela corrente de eletricidade", contou Atkins na época. Atkins continuou a ligar para Cuba, quando ele finalmente ouviu as palavras "Eu não estou te entendendo".

A camuflagem das borboletas


As borboletas fazem parte de um imenso grupo de insetos chamado Lepidópteros que possui mais de 250.000 espécies diferentes. Dentre eles, cerca de 18.000 são borboletas. Elas apresentam-se em uma grande diversidade de cores, tamanhos e formato. São ativas durante o dia e existem em praticamente todo o mundo, desde lugares compostos pela gélida vegetação tundra até as florestas tropicais. Para protegerem-se, os frágeis insetos desenvolveram técnicas distintas. Algumas apresentam cores semelhantes ao ambiente em que vivem e confundem-se com ele. Outras, de espécie venenosa, desenvolveram coloração gritante para que os predadores, depois de saborear uma, lembre-se da amarga experiência e não o façam novamente. Há ainda um terceiro grupo que não apresenta veneno, mas se "veste" como uma delas. Assim, faz com que os inimigos a temam, sem desconfiar do banquete que estão perdendo.

As grandes famílias das moscas domésticas


Uma mosca doméstica vive cerca de três a oito semanas. Nesse meio tempo, ela produz de 400 a mil ovos. Toda essa fertilidade faz com que uma fêmea possa ter seu número de decendentes, enquanto viva, escrito com treze dígitos (ou seja, cerca de um quatrilhão de parentes, entre filhos, netos e bisnetos). Além de ter famílias muito grandes, a mosca também é muito suja para alguém do seu tamanho. Um único espécime pode carregar consigo aproximadamente 1.250 milhões de bactérias.

Caso Roswell












Cronologia: 1947




Quarta-feira, 2 de Julho, 21:50h

O casal Wilmot está sentado em sua varanda, num bairro tranqüilo em Roswell, quando observa um grande objeto oval cruzar o céu. O objeto estava incandescente e voava em alta velocidade no sentido nordeste. Ao mesmo tempo, William Woody e seu pai vêem no céu um objeto brilhante indo em direção norte. Durante uma tempestade, o rancheiro MacBrazel e seus vizinhos ouvem uma explosão nas proximidades de onde moram, há algumas milhas de Roswell.


Quinta- Feira, 3 de Julho


Pela manhã, Brazel sai à cavalo para verificar os danos causados pela tempestade. Surpreende-se ao ver um campo de destroços de aproximadamente 4km quadrados, onde encontra lâminas de um metal muito maleável, mas que sempre retornava à forma original. Vê também bastões de matéria análogo ao basalto - objetos altamente resistentes, impossíveis de serem cortados ou queimados. Brazel percebe que há sinais impressos nos objetos: desenhos de cor lilás, parecendo com algum tipo de escrita oriental, talvez hieróglifos.


Sexta - Feira, 4 de Julho


Feriado nacional. Brazel leva alguns destroços ao seu galpão, entre eles há uma peça de, aproximadamente, 3m. Suas ovelhas não querem passar pelo campo de destroços. Os animais parecem sentir que algo estranho aconteceu no local. À noite, Brazel encontra alguns amigos, que o aconselham a contar tudo para as autoridades.


Domingo, 6 de Julho, 8:00h


Pela manhã Brazel vai até o escritório do xerife George Wilcox em Roswell. Leva alguns destroços na caminhonete. Ao ver os pedaços da suposta nave, o xerife envia alguns de seus subordinados para a fazenda para examinar o local do acidente. Chegando lá, não encontram mais os destroços, mas somente uma camada vitrificada sobre a terra. No mesmo dia da visita ao xerife, Brazel concede uma entrevista à radio local.

Domingo, 6 de Julho, 13:00h


O major Jesse Marcel vai ao escritório do xerife em Roswell com a finalidade de se encontrar com Brazel. Olha o material e decide visitar o rancho em que aconteceu o acidente. Seu superior, o general Roger Ramey, é informado sobre o achado e se comunica com o Pentágono.


Domingo, 6 de Julho, 17:00h


Chegando ao rancho, Brazel mostra os destroços no galpão para o major Marcel, que os examina com um contador Géiser. O aparelho não capta sinais de radiatividade nos objetos. Enquanto Marcel e seus homens pernoitam no galpão, o Pentágono organiza uma busca sigilosa no local da queda.


Domingo, 6 de Julho, 19:00h


Os oficiais localizam os destroços e seus ocupantes. Imediatamente chegam ao local varias equipes de resgate e escavação. Também participa do processo o arqueólogo Cury Holden, que ao fazer pesquisas sobre povos pré-colombianos, descobre os destroços por acaso.


Segunda - Feira, 7 de Julho


Pessoas das proximidades encontram objetos pelo chão, como pequenos bastões de 1cm, com gravações parecidas com hieróglifos. Ninguém conseguia decifrar as inscrições, tampouco descobrir o tipo de material de que eram feitas as peças. Encontram também um pergaminho muito comum, além de fragmentos de folhas parecidas com alumínio que não se amassavam. O mais curioso de tudo é que os objetos parecem ser indestrutíveis, resistindo a todos os testes.


Segunda - Feira, 7 de Julho, 9:00h


O Pentágono ordena o bloqueio de todas as entradas e vias de acesso a Roswell. Os auxiliares do xerife Wilcox cercam o rancho Foster, não deixando ninguém passar.



Segunda - Feira, 7 de Julho, 13:00h


Glenn Dennis, da funerária Ballard, em Roswell, recebe um comunicado de um dos oficiais da base: " - Qual o tamanho dos caixões herméticos que o senhor tem? - São pequenos? - Há estoque?". Dennis fica perplexo e quer saber se houve algum tipo de desastre nas proximidades. Diz que não tem estoque e que demoraria umas 24 horas para conseguir o material.


Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:00h


No Pentágono, os generais Curtiss Lemay e Hoyt Vandenberg tem uma conversa sobre os UFOs, mais precisamente sobre o acidente de Roswell. Enquanto isso, o General Nathan Twinning (um dos membros do MJ-12), comandante e técnico de informações, muda seus planos e prepara uma viagem para o Novo México.


Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:30h


O oficial da base liga novamente para Dennis. Desta vez, lhe pergunta como preparar corpos que ficam muito tempo no deserto e se os produtos empregados poderiam modificar a química dos corpos. Dennis recomenda o congelamento dos cadáveres e oferece assistência, recebendo a seguinte resposta ofical :" - Não se preocupe, só estamos querendo saber isso a fim de nos prepararmos para casos futuros". Dennis aceitou a resposta, mas continuou intrigado. Mais tarde, ele conheceu um soldado que havia se acidentado no resgate e o levou a enfermaria do hospital mais próximo. Dennis estaciona sua ambulância ao lado de um veiculo da base e vê diversos pedaços de metal lá dentro. Ao entrar no hospital encontra uma amiga enfermeira, que sai de uma das salas de exame e exclama: " - Suma daqui, senão você vai ter um aborrecimento gigantesco".


Segunda - Feira, 7 de Julho, 20:00h


Grande parte dos destroços já haviam sido recolhidos e examinados. O major Marcel vai à base, pega alguns pedaços de destroços e leva para casa para mostrar a sua esposa e filhos. " - Isto não é deste mundo. Quero que vocês se lembrem disso por toda vida", exclama Marcel.


Terça - Feira, 8 de Julho, 6:00h


Reunião particular entre o coronel Blanchard e Jesse Marcel, que mostra a ele as partes dos destroços achados no Rancho Foster. Meia hora mais tarde, acontece uma outra reunião secreta no escritório do coronel Blanchard, desta vez com a cúpula da Força Aérea.


Terça - Feira, 8 de Julho, 9:00h


O xerife Wilcox procura pelo pai de Dennis, que é seu amigo. " - Seu filho parece estar em apuros", advertiu. " - Diga a ele para não declarar nada do que viu na base".



Terça - Feira, 8 de Julho, 9:20h


Blanchard resolve lançar um comunicado à imprensa: " - Os muitos boatos acerca dos discos voadores ontem se tornaram realidade quando o assessor de imprensa divulgou que o 509 Grupo de Bombardeiros da Força Aérea teve a sorte de chegar a possuir um disco - tudo isso graças à cooperação de um rancheiro local e de um xerife". E o relatório do general continua: "O objeto aterrizou em um rancho perto de Roswell na ultima semana. Como o rancheiro não tem telefone, guardou o disco até poder informar ao xerife, que por sua vez, notificou o major Jesse Marcel. Imediatamente, entramos em ação e o disco foi resgatado do rancho, sendo depois inspecionado na Base Aérea de Roswell e encaminhado a uma repartição superior".


Terça-feira, 8 de julho, 11:00 h


O tenente começa a distribuir o comunicado à imprensa. Ele visita as estações KGL e KSWS, depois vai aos jornais locais Roswell Daily Record e Morning Dispatch, que publicam no mesmo dia a informação. As emissoras de rádio passam o comunicado para a agência Associated Press, que se encarrega de distribuir a notícia para o mundo. Algumas horas depois, o escritório do xerife Wilcox recebia telefonemas de todas as partes do mundo, como Roma, Londres, Paris, Alemanha, Hong Kong e Tóquio. Porém, este clima de liberdade de expressão não durou muito tempo. Frank Joyce, da emissora KGFL, remete um telex para a agência United Press International (UPI) e, como resposta, recebe um comunicado de Washington desmentindo o caso. Parte do telex informava o seguinte: "Atenção. Aqui FBI. Finalizar relato. Repito: finalizar relato, assunto de segurança nacional. Aguardar.".



Terça-feira, 8 de julho, 11:00 h


Dennis recebe um chamado de sua amiga enfermeira: " - Eu preciso falar com você. Você deve fazer um juramento sagrado de nunca mencionar o meu nome, senão eu terei enormes dificuldades...". Dennis então promete à enfermeira que jamais diria nada a ninguém. Ela começa a contar tudo o que sabe sobre o caso: dois médicos pediram a ela para que fizesse apontamentos enquanto executavam uma autópsia provisória. Então ela desenhou o que tinha visto: uma cabeça com olhos fundos e grandes, pequenos orifícios nasais, boca fina, sem pêlos, braços compridos e finos. As mãos tinham 4 dedos cada, que terminavam com orifícios, parecidos com ventosas de polvos. Ela também descreve que os seres não tinham cabelos e sua pele era preta. A enfermeira diz ter visto 3 corpos, sendo que estavam muito mutilados, provavelmente por coiotes. Os corpos tinham somente 1,20 m e exalavam um terrível mau-cheiro. Os médicos chegaram a desligar o sistema de ar condicionado com medo de que o cheiro se alastrasse por todo o hospital. Mais tarde, a autópsia foi transferida para o hangar de aviões.


Terça-feira, 8 de julho, 11:30 h


A enfermeira se despede de Dennis. Algumas hora depois, fica sabendo que será transferida para outro continente, provavelmente para Inglaterra. Após algumas semanas, escreve para Dennis contando as novidades. O amigo responde a carta e, em vez de uma resposta, recebe em sua casa um envelope com o carimbo "Falecida".


Terça-feira, 8 de julho, 12:00 h


No aeroporto de Roswell pousa um avião de Washington trazendo uma equipe especial de técnicos e fotógrafos. Os destroços do UFO são levados para a base aérea de Wright Patterson, em Ohio, num avião pilotado pelo capitão Oliver Popper Handerson. Ao embarcar, o capitão vê 3 cadáveres extraterrestres no hangar guardados em gêlo seco.


Terça-feira, 8 de julho, 12:30 h


Fotógrafos da imprensa americana vão ao rancho Foster e se encontram com Brazel, que lhes faz a seguinte declaração: " - Foi um erro notificar as autoridades. Se acontecesse novamente, eu não diria nada, porque isso é uma bomba". Os fotógrafos também encontram alguns oficiais que vasculham o campo de destroços. Percebem que ninguém tenta impedi-los de fazer o trabalho.



Terça-feira, 8 de julho, 16:30 h


Voltam para Roswell, onde o xerife Wilcox lhes comunica que estão proibidos de fazer qualquer manifestação sobre o que viram. Enquanto isso, os militares também deixam o rancho, levando Brazel para Roswell. Chega à base um avião carregado com destroços. Logo após, Marcel levanta vôo com os destroços para o Forth Worth. Chegando lá, mostra o material para o general Ramey. No Rancho Foster, no lugar dos destroços são colocados pedaços de um balão meteorológico com um aparelho de orientação pelo radar no chão. É montada uma grande farsa, em que Marcel é obrigado a admitir que o acidente com um UFO não passava de um engano. O que antes era um disco voador, passou a ser visto como um simples balão.

Terça-feira, 8 de julho, 18:30 h


Um memorando interno da polícia federal comunica ao FBI que a história do balão meteorológico não corresponde aos fatos. Brazel é intimado a comparecer na base de Roswell, onde recebeu orientações para desmentir tudo à imprensa, Brazel é obrigado a ouvir coisas como: " - Olha meu filho, guarde esse segrêdo com você, senão ninguém sabe o que pode lhe acontecer". A esta altura, já circulavam em Roswell os mais absurdos boatos. Um deles dizia que os homens vindos de Marte se acidentaram no local e que, inclusive, um deles ainda permaneceu vivo por um bom tempo, gritando como um animal até a morte. Outro destes boatos dizia que um dos seres escapou do esquema de segurança e correu toda a noite pela cidade.


Quarta-feira, 9 de julho, 8:00 h


O coronel Blanchard sai de Roswell e visita o lugar da queda. Sua intenção é supervisionar o término do trabalho de resgate, pois logo entraria em férias.
Quarta-feira, 9 de julho, 8:30 h Três aviões de transporte C-54 são carregados com destroços. A ação é acompanhada por inspetores de Washington, que supervisionam o carregamento. As aeronaves então levantam vôo em direção à Base Aérea de Kirtland, onde se encontra o general Twinning.


Quarta-feira, 9 de julho, 9:00 h


Walt Whitmore e seu repórter Jud Robert tentam ir ao Rancho Foster, mas não conseguem devido aos bloqueios dos militares. Curiosos de vários pontos do país - além de muitos repórteres - também tentam sem sucesso chegar ao local.


Quarta-feira, 9 de julho, 10:00 h


Pousa na base um avião de Washington trazendo um representante oficial do presidente Truman. Em Washington, o presidente recebe o senador Carl Hatch, do Novo México.


Quarta-feira, 9 de julho, 12:00 h


Os cadáveres dos ocupantes dos UFOs são preparados para o transporte. Oficiais da Base Aérea de Roswell visitam jornais e emissoras de rádio. O objetivo da visita era recolher cópias de um relatório para a imprensa do tenente Haut.


Quarta-feira, 9 de julho, 14:30 h


Em uma reunião de oficiais, o Ministério da Defesa comunica ao FBI que os discos voadores não são de responsabilidade nem do Exército nem das Forças Armadas.


Sexta-feira, 11 de julho


Tem início a operação Corretivo Mental em todos os soldados que trabalharam na operação de resgate. São conduzidos em grupos a um pequeno recinto, onde um oficial lhes explica: " - ... isto foi uma questão de segurança nacional e está sob o mais severo sigilo. Não falem a ninguém sobre o que aconteceu. Esqueçam tudo o que viram"

Terça-feira, 15 de julho


MacBrazel é advertido mais uma vez, mas pode finalmente retornar ao rancho. Embora antes da queda fosse muito pobre, retornou para sua terra com uma caminhonete nova e com dinheiro suficiente para comprar uma casa e uma fornecedora de gelo.


Epílogo da Operação


No prazo de um mês, todos os participantes da operação são transferidos para outras bases. Em setembro, o professor Lincoln La Paz procura determinar a estrutura do objeto acidentado e afirma veementemente que os destroços são de uma sonda extraterrestre não tripulada. Em 24 de setembro, o presidente Truman cria a ultra-secreta operação Majestic 12, com a finalidade de explorar o que acontecera em Roswell. Já no fim de outubro de 1947, o general Schulgen do Pentágono faz um memorando secreto, incumbindo às Forças Armadas a função de compilar todas as informações existentes sobre os discos voadores. Essa é uma forte evidência de que o governo mentiu quando disse que o objeto acidentado era um balão meteorológico.


Setembro de 1949


Um parente de MacBrazel conta, num bar, que durante os dois últimos anos a família continuou encontrando vestígios da nave acidentada. No dia seguinte, foi procurado por militares, que trataram de confiscar as peças. Já em 1978, o ufólogo e físico nuclear Stanton Friedman localiza Jesse Marcel e o entrevista sobre o Caso Roswell. O silêncio finalmente estava rompido. Nos 16 anos seguintes foram editados 5 livros, baseados no depoimento de testemunhas do caso. A imprensa pôde também se manifestar, de forma que os jornais e emissoras de rádio e TV não pararam mais de explorar o assunto.

A Hipnose para fins policiais


O trauma psíquico faz a vítima esquecer a fisionomia do agressor, após assalto ou estupro.

A hipnose pode ser um instrumento valioso para trazer à tona tais pormenores, importantes para identificar e prender o criminoso.

Até mesmo números de placas de automóveis têm sido assim identificados.

O problema é que nem todas as pessoas se deixam hipnotizar, o que limita o valor prático da técnica.

A atriz mais assassinada.



A francesa Paula Maxa, especializada em papéis de vítima no cinema mudo foi assassinada em toda sua carreira um total de 358 vezes, muitas delas de forma horrível. Em alguns filmes chegou a fazer mais de um papel com o intuito de ser assassinada várias vezes.

A Cidade Mais Antiga das Americas - Caral




Em 2001, a cidade mais antiga da América do Sul foi oficialmente reconhecida. Datando de 2.600 anos antes de Cristo. Misteriosa, o que mais intriga é que a cidade de Caral tem pirâmides, contemporâneas das Pirâmides do Egito. Há 22 km de Puerto Supe, ao longo da costa deserta, 120 km da capital do Peru, arqueólogos provaram que mesmo em tempos modernos, grandes descobertas ainda podem ser feitas.

A Antiga Pirâmide de Caral é anterior à civilização Inca perto de 4.000 anos e foi construída um século antes da pirâmide de Gizé. É a mais importante descoberta arqueológica desde a descoberta de Machu Picchu, em 1911. Descobertas em 1905, as ruínas foram rapidamente esquecidas posto que não estavam supridas de ouro e cerâmicas.

Ruth Shady tem escavado em Caral desde de 1994. Ela é um membro do Museu Arqueológico da Universidade Nacional de São Marcos, em Lima. Desde de 1996, ela tem cooperado com Jonathan Hass,do American Field Museum. Ela notou que certas "formações" eram "pirâmides"; antes, eram consideradas como morros naturais. Sua pesquisa anunciou a datação do carbono quatorze do lugar, na revista Science em 27 de abril de 2001.


Caral é importante habitat de plantas domésticas, como algodão, feijão, abóbora e goiaba. A ausência de recursos cerâmicos faz com que essas comidas não sejam cozinhadas ― entretanto, podem ser assadas. O Centro se entende por 150 acres e contém seis pedras plataformas tumulares - pirâmides. O morro maior mede de 154 por 138 metros, embora somente 20 metros aflorem à superfície, duas praças, ainda soterradas são a base do túmulo e uma grande praça conecta todos os túmulos.

A "grande pirâmide do Peru" foi geminada com uma escadaria que dá para um átrio, como plataforma, culminando numa residência com aposentos e uma pira cerimonial. Todas as pirâmides foram construídas em uma ou duas fases, o que significa que os monumentos foram planejados. O desenho da praça central é similar às estruturas encontradas nos Andes um milênio depois. Caral é, portanto, berço de nações posteriores.

Ao redor das pirâmides existem muitas estruturas residenciais. Em uma das casas foi encontrado um corpo que estava sepultado na parede; foi morte natural. Não há evidência de sacrifício humano. No meio dos artefatos foram encontradas trinta e duas flautas feitas de ossos de pelicano e de outros de animais, com entalhes representando figuras de pássaros e macacos. Isso mostra que, embora fixados ao longo da costa, os habitantes de Caral estavam familiarizados com animais da Amazônia.

Como a cultura começou? Antes de Caral, não existe nenhuma evidência exceto a existência de numerosas pequenas vilas. Sugere-se que elas se reuniram em 2.700 antes de Cristo, desenvolveram o cultivo agrícola e técnicas de pescaria. A invenção das redes de pesca de algodão facilitou a indústria . O excesso de comida resultou em comércio com um centro religioso.
Desassociado do modelo econômico de permuta, o novo modelo fez de Caral um pólo atrativo de pessoas em busca de oportunidades gerando uma mão de obra excedente. Ao que parece essa mão deobra foi utilizada na obra religiosa: a construção de pirâmides. A descoberta de Caral suscita um enigma histórico: ao mesmo tempo, em dois diferentes continentes, aconteceu o "descobrimento da agricultura" e o incremento de atividade ligada à arquitetura e engenharia e, em ambos os casos, com a edificação de pirâmides.

Este tipo de "templo", "a pirâmide", encontra-se no Peru, Suméria, Egito, China etc., em todo terceiro milênio antes de Cristo. Coincidência, ou evidência de desígnio global? Pesquisas alternativas reabriram o debate, mas os arqueólogos não estão prontos para esclarecer isso. Caral é uma verdade difícil de explicar. É muito antiga. A data de 2.627 antes de cristo sem dúvida é baseada no exame de sacos de fibras trançadas encontrados no Sítio. Estes sacos eram usados para carregar as pedras que seriam utilizadas na construção das pirâmides.

O material é excelente candidato para datação através de carbono quatorze, que permite uma alta precisão. A cidade tinha uma população de aproximadamente de 3.000 pessoas. Mas havia dezessete outros sítios, permitindo, possivelmente, um total de 20.000 pessoas no vale Supe. Todos esses lugares no Vale Supe eram divididos similarmente como Caral. Eles tinham uma pequena plataforma ou círculos de pedra. Haas acredita que Caral era o centro da civilização, parte de um enorme complexo, com comunidades litorâneas e terras distantes da costa ― como a Amazônia, considerando as pinturas e entalhes encontrados.

Por uma razão desconhecida, Caral foi abandonada rapidamente depois de um período de 500 anos (2100 AC). Segundo a teoria mais aceita a população migrou devido a uma seca. Os habitantes foram forçados procurar terras férteis. As condições ásperas de vida não desapareceram: de acordo com World Monumento Fund. (WMF), Caral é um dos 100 lugares [sítios arqueológicos] em perigo do mundo, em risco de desaparecer ou ser completamente vandalizado.

A tarefa é muito mais complicada devido aos ladrões que rondam a área à procura de tesouros arqueológicos. Embora o governo peruano tenha dado meio milhão de dólares em ajuda, Shady argumenta que a ajuda não é suficiente ― e o WMF sempre argumenta que o descaso do governo Peruano é a razão para a decadência do lugar. Doações privadas pararam de ajudar, como as da Companhia Telefônica do Peru. Mas Shady acredita que recursos de preservação venham com o turismo. Com o avanço das escavações e a restauração, Caral pode fazer da rota turística sul-americana, tal como as linhas de Nazca e a famosa Machu Picchu.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A história de Valentina, a menina que dormia entre os mortos Parte Final




Naquela tarde de 15 de Abril de 1994 começou a carnificina. À noite os assassinos foram embora mas voltaram no dia seguinte, e no seguinte, e no seguinte... com mais refugiados e os facões entre os dentes. Mais de 10 mil pessoas morreram em Nyarubuye; 2.000 corpos jaziam na Igreja.

Valentina, seguindo o instinto maternal, escondeu-se entre aqueles cadáveres, junto a sua mãe e fingiu estar morta. Antes disso tinha recebido muitos golpes, uma machadada na cabeça e quatro dedos da mão direita quebrados. O sangue e calma eram o melhor de seus disfarces e o que lhe salvou a vida.

Quatro dias ela ficou quase sem se mover, segurando a respiração ao menor movimento; sempre agasalhada pelos corpos de sua própria família e bebendo a suja água da chuva que gotejava pelas feridas da própria igreja. Presa ao pânico, seus escassos movimentos eram calculados no compasso do silêncio do inimigo.

"... era muito tarde, ao redor das 2:00 da madrugada, quando os hutus voltaram. Se encontravam alguém com vida, esmagavam sua cabeça com pedras. Vi como golpeavam -uma contra outra- as cabeças de dois irmãos conhecidos até sua morte. Um deles calcou minha cabeça. Agitou seu pé para ver se eu estava viva. Disse, 'Esta tá morta', e se foi. Vivi entre os mortos por um longo tempo. Pela noite, os cães vinham comer os corpos. Uma vez notei que um cão estava comendo alguém do meu lado. Atirei-lhe algo e fugiu enquanto os soldados vigiavam o perímetro para que ninguém escapasse. Escondi-me em uma dependência menor e com menor número de cadáveres. Ali foi onde cochilei e aguentei durante 43 dias." - Valentina Iribagiza

Valentina passou sua quarentena mais difícil entre cadáveres, amparada pela morte que tanto temia. Seu refúgio e sua defesa eram os corpos putrefatos de toda a comunidade junto a qual ela tinha crescido e a que seguia vendo dia a dia, mas agora com as pálpebras fechadas para sempre.

Seu corpo, maltratado a golpes e feridas (mal podia se arrastar), estava se descompondo em vida, infestando-se de larvas, piolhos e toda a ferrugem que precede a morte. Com muita dignidade e consciência, esperava o espreito da mais temido das passagens; afinal de contas nada poderia ser pior que aquele inferno. Consolava-se.

Na manhã do quadragésimo terceiro dia um soldado da "Interahamwe" entrou na igreja e topou, em um descuido, com uma Valentina viva, mas semi-consciente e abatida. Levantou-a com uma mão só e disse: "Chegou tua hora. Vou enforcar você e deixá-la no mesmo lugar". O único resquício de sorte na vida de Valentina ocorreu quando mais precisava. Um grupo de militantes do FPR, acompanhados de um soldado francês, interrompeu a manobra do selvagem e resgatou à menina de sua última batalha com a morte. Levaram Valentina a Kibungo, onde passou mais de seis meses no hospital se recuperando das terríveis feridas.

Valente Valentina!

A história de Valentina, a menina que dormia entre os mortos Parte 2


O assassinato do presidente Habyarimana e o avanço da Frente Patriótica Ruandesa desencadeou o derrame de ódio e ira por toda Ruanda. Começaram as matanças e queima de casas por parte das milícias hutus, obrigando uma deslocação em massa de pessoas para campos de refugiados situados na fronteira com os países vizinhos.

Valentina e sua família se resguardaram na igreja de Nyarubuye, um refúgio de imunidade fictícia, junto com 2.000 tutsis e hutus moderados.

- "Na sexta-feira, 15 de abril, chegaram os assassinos, encabeçados por Sylvestre Gacumbitsi, o prefeito de minha cidade. Reconheci muitos de meus vizinhos hutus entre os mais de 30 homens que rodeavam a igreja. Levavam facas e facões... Primeiro pediram que entregássemos nosso dinheiro, dizendo que aqueles que pagassem se livrariam da morte. Mas após pegar o dinheiro mataram todos . Começaram então a jogar granadas. Vi um homem explodindo pelos ares, em pedaços. Diziam que éramos serpentes e que para matar as serpentes tinham que cortar a cabeça..." - Valentina Iribagiza.



A foto acima mostra

Livro Batismal sobre cama de ossos humanos na igreja de Nyarubuye.

A história de Valentina, a menina que dormia entre os mortos Parte 1


Há 15 anos acontecia o genocídio de Ruanda. Uma marca indelével de infâmia no coração da evolução humana. Valentina Iribagiza tem agora 27 anos e é exemplo vivo da memória daquela barbárie. Valentina, com 12 anos, foi uma das escassas sobreviventes tutsis da matança de Nyarubuye. Sobreviveu aos ataques dos hutus e permaneceu escondida entre mais de 2.000 cadáveres na Igreja do local durante 43 dias; mimetizando um fio de vida entre o fedor, a morte e o ódio racial e irracional que embriagou toda uma nação.



Valentina vivia com seus pais e seis irmãos em Nyarubuye, uma tranqüila aldeia ao sudeste de Ruanda. Até princípios dos anos 90 a convivência entre as etnias hutus ou tutsis baseava-se no respeito simbiótico herdado de séculos de confrontos e polêmicas sem sentido. Os hutus não esquecem as afrontas dos antepassados tutsis que protagonizaram no século XVI diversas campanhas militares para acabar com os príncipes hutus e pendurar seus genitais nos tambores de guerra que depois troavam por todo o país.



A foto acima mostra

Crânios de tutsis assassinados no interior da igreja de Nyarubuye (Hoje memorial).

A Caveira de Cristal


Em 1927, o arqueólogo britânico F.A. Michell-Hedges descobriu uma fascinante peça do artesanato maia.

Trata-se de uma réplica perfeita de uma cabeça humana talhada em um bloco de cristal de quartzo.

O modo como os maias fizeram esse objeto é considerado um mistério.

Para isso, precisaram de várias gerações de artesãos com 300 anos de dedicação ao polimento de cristal.

A parte superios da boca atua como um prisma. Quando a caveira é iluminada por baixo, esse prisma projeta a luz para cima fazendo com que essa saia pelos olhos, dando um aspecto bem viváz à escultura.

A complexidade do desenho, assim como a do trabalho em geral, deu força à especulação de que a escultura teria sido feita com tecnologia extraterrestre.

A Magnetosfera


Região cilíndrica que circunda a Terra, no qual o vento solar é acelerado pelo campo magnético terrestre. No início da década de 60 descobriu-se, a partir de medidas realizadas por satélite, que o campo magnético da Terra não se estende indefinidamente, mas é limitado a uma cavidade no interior do sistema solar chamada magnetosfera ou invólucro magnético.

Vento que vira Luz
Esta cavidade é criada pela interação do plasma em altas temperaturas, oriundas do Sol (o vento solar), com as regiões mais externas e de menor intensidade do campo magnético terrestre. Um dos lados da cavidade aponta na direção do Sol, com sua fronteira conhecida como magnetopausa, situada a cerca de dez raios terrestres.

No lado oposto, a magnetosfera estende-se numa cauda comprida que vai além da órbita da Lua. Outros planetas que têm campos magnéticos, tais como Mercúrio e Júpiter, também têm magnetosfera. Na magnetosfera, as partículas carregadas são aceleradas pela mudança de campos magnéticos e formam os cinturões de radiação de Van Allen e as auroras. A magnetosfera protege a Terra dos raios cósmicos nocivos.

A História da Máquina de Escrever


A máquina de escrever foi criada por um padre brasileiro.

O verdadeiro inventor da máquina de escrever foi um padre brasileiro, José Francisco de Azevedo.

Além de matemático era excelente mecânico.

Ganhou medalha de ouro por um protótipo em 1861, em exposições de Pernambuco e Rio de Janeiro.

Nos Estados Unidos, só em 1868 é que Christopher Sholes registrou a patente.

Um inseto muito curioso : O louva-a-deus


Este é um inseto de distribuição muito comum; pode ser encontrado nos jardins da maioria das casas, principalmente na periferia das cidades, nos campos e matas.

O seu nome vem da posição regular de repouso - a parte anterior do corpo levantada e os membros anteriores unidos, como que rezando (para Deus).

Seu corpo, de formas muito esquisitas, é a adaptado para permanecer camuflado confundindo-se com a vegetação (mimetismo) onde normalmente vive (o corpo fino, esverdeado, alongado e imóvel confunde-se com ramos de qualquer planta e as asas com as folhas).

Normalmente, alimenta-se de pequenos insetos (moscas, abelhas, gafanhotos, cigarras, etc.) que captura com suas patas dianteiras longas e que funcionam como uma eficiente pinça cheia de espinhos, que executa apreensões extremamente rápidas, que trazem a caça diretamente para a sua forte mandíbula.

Este inseto original tem cinco olhos ! Dois deles (olhos compostos) situados em pontos convencionais são capazes de acompanhar os movimentos de todo o que se mexe em seu redor. Os outros três, localizados na região da testa, existem para detectar variações de luminosidade e são importantes pois seus hábitos de vida são estreitamente ligados com a percepção da incidência de luz local a cada momento.

Quando dois machos encontram-se, e caso um deles não se retire rapidamente em fuga, acontece uma luta fatal para um deles. Esta pugna começa com os contendores na posição de guarda dos boxeadores. O vencedor mata e se alimenta do vencido e, de barriga cheia, dorme um bom sono em posição de reza.

Um fato incrível - no acasalamento, o macho serve de alimento para "sua amada". A fêmea agarra seu companheiro ("ex-companheiro") pelo pescoço, arranca e come sua cabeça - neste momento, podemos entender que ele literalmente "perdeu a cabeça por ela". Curiosamente, o "resto" do corpo do macho continua atuando para terminar a fecundação da fêmea - uma incrível realidade !! Terminadas as "núpcias", a fêmea esconde-se entre as folhas e vai "rezar".
Vamos tentar entender as implicações deste fato na biologia deste bichinho - em verdade, esta atitude da fêmea promove uma "adaptação" da espécie ao ambiente. Uma vez alimentada pelo corpo de seu parceiro ela permanece escondida (está nutrida até quase o momento da postura dos ovos) na vegetação evitando ser facilmente encontrada e devorada por pássaros, seus inimigos naturais. Mais - tudo indica que ao devorar a cabeça do macho, a atuação dos centros nervosos secundários abdominais restantes no parceiro fazem a fecundação ocorrer de forma muito mais efetiva (maior quantidade de sêmen é transferida para o corpo da fêmea) - pelos filhos, TUDO !.

No momento da postura, a fêmea deposita os ovos em uma ovoteca (recipiente que contém e protege os ovos) feita com várias camadas de espuma protetora expelida pela cuidadosa mamãe para manter os ovos fixados no galho de uma planta.

Cada um dos filhotes tem sua primeira fase de desenvolvimento no interior de um abrigo vermiforme. Saem de lá já com a forma de diminutos louva-a-deus.

Neste momento, muitos deles são devorados por seus predadores naturais: as formigas.

Em relação ao ecossistema do qual participa, este inseto compõe uma rede alimentar formada de centenas de alternativas de condução da energia que nele flui e assim a sua sobrevivência é importantíssima para todo um sistema de VIDA.

Os índios (tupis) chamam este curioso bicho de "emboici" - "mãe de cobra". A razão é a seguinte - no interior do abdome dos louva-a-deus, freqüentemente, está presente um verme fino e comprido (um seu parasita natural). Os índios acreditam que este verme é um filhote que, depois de nascer e crescer, transforma-se em cobra comum.

Coisas que podemos aprender entendendo melhor a vida deste inseto:
· a forma original e eficaz de caçar os insetos (sobre os sensores, os dispositivos de apreensão e a forma de utilização dos apêndices).

· a forma de se camuflar para poder sobreviver ao ataque de inimigos.

· o inusitado canibalismo que ajuda a preservar as fêmeas fecundadas do ataque de predadores.

· que a Natureza é complexa e que as soluções que ela encontra para sustentar a Vida são incríveis e apropriadamente eficientes adotando o enfoque do "viva e deixe viver - que é muito melhor para tudo e todos".

· que os louva-a-deus machos estão fadados a "perder a cabeça" por uma linda namorada ........

O último dia de Lavoisier


A execução do químico Antoine Lavoisier durante a Revolução Francesa foi um dos eventos mais tristes da história da humanidade. Não somente pela injusta execução de um homem inocente, senão porque, uma vez mais, mostrou o triunfo da ignorância sobre a ciência.


Antoine-Laurent de Lavoisier é, com todo direito, considerado o pai da química moderna. Não só identificou e nomeou elementos tão fundamentais como o hidrogênio e o oxigênio e deu os primeiros passos no entendimento da lei de conservação da massa, como ademais ajudou a humanidade a perder um pouco de sua ignorância ao fulminar a teoria do flogisto, que datava dos tempos da alquimia.

Lavoisier também ajudou na construção da teoria do sistema métrico, pesquisou e descobriu novos métodos mais eficientes de combustão, e estudou em profundidade a respiração animal em conjunção à calorimetría. Ironicamente, Lavoisier era advogado de profissão, ainda que nunca tenha exercido a profissão.

Por desgraça foi viver em uma época convulsa e caótica, e por causa de sua posição social "aristocrática" -conquanto possuía um bom nome não era realmente rico, de fato, muitas vezes teve que trabalhar para o governo para poder financiar suas pesquisas- seria assinalado como inimigo da revolução pelo Regime do Terror, que um ano antes, em 1794, tinha suprimido a Academia de Ciências.

Lavoisier conseguiu que perdoassem vários cientistas estrangeiros da guilhotina, como Joseph Louis Lagrange, a quem "só lincharam" e tiraram todos os bens; mas não conseguiu salvar ele mesmo da barbárie.

Junto a outros 27 intelectuais Lavoisier foi acusado diretamente pelo revolucionário Jean-Paul Marat, que com acusações realmente ridículas, como o de "adulterar fumo", ordenaria a execução do grande químico em um julgamento sumário. Ironicamente, uma decisão nascida do rancor, já que anos antes Lavoisier tinha recusado uma invenção de Marat chamando-a, ainda que de maneira cortês, de ridícula.

Apesar do veredito, o químico tentou apelar, citando a importância de suas pesquisas e a necessidade de finalizá-las, ao que, em uma das frases mais incrivelmente tristes e ignorantes da história, o juiz revolucionário lhe respondeu:

- "A República não precisa nem de cientistas nem químicos, o curso da justiça não pode ser detido".

Lavoisier foi guilhotinado aos 50 anos naquela tarde de 8 de Maio de 1794. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, após saber do fato disse:

- "Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo".

A vida e pós vida do químico sempre foi marcada pelo pouco interesse de seu próprio povo. A única estátua metálica erigida em sua honra tinha a cabeça de outra pessoa, já que o escultor disse "não ter tempo" de criar uma cópia da cabeça de Lavoisier, e a mesma foi fundida durante a Segunda Guerra Mundial para fazer munição. Nada mais irônico para o criador da famosa frase "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."