sábado, 19 de setembro de 2009

Caçadores de explosões


Cientistas intensificam a busca de denotações estelares que podem confirmar se as galáxias estão mesmo se afastando cada vez mais depressa. Eles acham que o cosmo está em expansão e que o fim do mundo nunca acontecerá

Supernovas são catástrofes inimagináveis. Depois de queimar em reações nucleares todo o hidrogênio de que são feitas, as maiores estrelas torram os últimos restos do gás e explodem num clarão que, por duas ou três semanas, ofusca uma galáxia inteira. O brilho é maior do que o de 200bilhões de astros reunidos.

O espetáculo é raríssimo. Em cada uma das 100 bilhões de galáxias existentes, aparece apenas uma supernova a cada 300anos .Apesar disso, equipes da elite da Astrofísica mundial gastam todas as suas noites numa perseguição implacável a essas explosões. Armados das melhores câmeras e dos melhores telescópios do planeta ,eles esmiúçam esses faróis cósmicos em busca de segredos sobre a evolução do Universo.

A pesquisa iniciada em 1995 já fotografou e estudou mais de 200estouros chegando a uma conclusão surpreendente no final de 1997. Revelou que o Universo está em expansão acelerada- não apenas está ficando maior, como se sabia desde os anos 40,como vem crescendo cada vez mais depressa. Se essa descoberta for comprovada, será uma das maiores da ciência. Ela significa que nunca haverá o fim do mundo. "A meta do projeto é descartar qualquer possibilidade de erro nas observações anteriores"

As detonações estelares chamadas de supernovas são uma valiosíssima fonte de informação sobre o Universo ,porque são visíveis mesmo quando espocam muito longe da Terra.